A compra de um imóvel no Brasil envolve custos além do valor negociado.
Muitos compradores se surpreendem por não considerarem essas despesas no planejamento.
O principal custo adicional é o ITBI, Imposto de Transmissão de Bens Imóveis.
O ITBI é um tributo municipal cobrado na transferência da propriedade.
Sua alíquota varia conforme o município, geralmente entre 2% e 3%.
O cálculo do ITBI pode incidir sobre o valor de venda ou o valor venal.
É fundamental verificar a base de cálculo adotada pela prefeitura local.
Sem o pagamento do ITBI, o imóvel não pode ser registrado em nome do comprador.
Outro custo relevante é o cartório de notas e de registro de imóveis.
A escritura pública é obrigatória para imóveis acima de determinado valor.
Os emolumentos cartorários variam conforme o estado e o valor do imóvel.
Além da escritura, há o custo do registro na matrícula do imóvel.
Somente após o registro ocorre a efetiva transferência da propriedade.
Cartório não é imposto, mas é uma despesa obrigatória.
A corretagem imobiliária também deve ser considerada.
Em regra, a comissão do corretor gira entre 5% e 6% do valor do imóvel.
É importante esclarecer previamente quem será responsável por esse pagamento.
Em muitos casos, a corretagem já está embutida no preço anunciado.
A ausência de transparência pode gerar conflitos e questionamentos futuros.
Em imóveis na planta, a cobrança de corretagem merece atenção especial.
O comprador deve exigir a discriminação clara de todos os valores.
Além desses custos, podem existir despesas acessórias.
Certidões, taxas bancárias e avaliação do imóvel são exemplos comuns.
No financiamento, há ainda o custo do registro do contrato.
Planejamento financeiro é essencial para evitar surpresas desagradáveis.
Recomenda-se reservar de 4% a 8% do valor do imóvel para despesas.
Cada município e cada estado possuem regras próprias.
A orientação de um profissional experiente faz grande diferença.
Entender os custos traz segurança à negociação.
Informação é a base de uma compra imobiliária bem-sucedida.